Outros nomes: Enteropatia com perda proteica, Antitripsina alfa 1 nas fezes, Proteínas perda proteica fezes, Proteínas nas fezes perda, Dosagem de alfa 1 antitripsina nas fezes, Alfa 1 antitripsina fecal, Perda proteica intestnal, alfa 1 antitripsina
"I - Material
- O exame é realizado em fezes colhidas sem uso de laxante ou de supositório, em frasco sem conservante.
 
II - Preparo
- Nas 72 horas que antecedem o exame, o cliente não pode utilizar contraste radiológico por via oral.
- Se for necessário o uso de laxativos, pode ser utilizado o ""Tamarine"".
 
III - Cuidados
- A amostra não pode estar diluída com urina, nem colhida do vaso sanitário.
- Em recém-nascidos e crianças que usam fralda, a coleta deve ser feita com saquinho coletor de urina para evitar a diluição das fezes. Se necessário, o material pode ser entregue no próprio saquinho.
 
IV - Prazo para a entrega do material
- As amostras precisam ser entregues até 4 dias após a coleta, se mantidas à temperatura ambiente, ou 30 dias, se forem refrigeradas."
 Mínimo 10 g
- Encaminhar refrigerado.
Estabilidade da amostra
Temperatura ambiente: não aceitável
Refrigerada(2-8 ºC) : 5 meses
Congelada (-20 ºC): 5 meses  
Imunoenzimático
 
Inferior a 400 µg/g de fezes
 
A alfa-1-antitripsina é uma glicoproteína de fase aguda, sintetizada pelo fígado e resistente à degradação por enzimas digestivas, razão pela qual serve como um bom marcador para perda proteica intestinal. Eleva-se nos quadros de lesão e inflamação de mucosa, tanto do intestino delgado como do grosso, servindo como marcador de atividade de doenças como retocolite ulcerativa, doença celíaca e doença de Crohn. Outras afecções em que há grande perda proteica, como linfangiectasia intestinal, também apresentam aumento da alfa-1-antitripsina fecal.