Outros nomes: Dosagem de alumínio em amostra isolada de urina
"- Aliquotar 5 mL em tubo plástico estéril, PADRÃO, 6mL - GREINER
- Enviar à seção, refrigerada.
- Congelar no setor. Manter congelada (-20°C) até o processamento.
Estabilidade da amostra :
Temperatura ambiente : não aceitável;
Refrigerada (2 - 8 ºC): 5 dias;
Congelada (-20°C): 30 dias"
Espectrometria de massas com plasma indutivamente acoplado
Crianças e menores de 17 anos: Valores de referência não estabelecidos
Adultos maiores de 18 anos: Inferior a 14 ug/g de creatinina
- Sob condições fisiológicas normais, o alumínio ingerido de forma usual (5-10 mg por dia) é completamente eliminado pelos rins. Nos doentes com insuficiência renal, porém, a capacidade de expelir esse elemento diminui. Outros fatores que aumentam a incidência de toxicidade desse metal em pacientes renais crônicos incluem água de diálise, reposição de albumina, alguns medicamentos para controlar os níveis de fosfato ou mesmo limitações do próprio processo de diálise, que podem expor tais indivíduos a uma carga de alumínio que eles não são capazes de eliminar.
- Se não for excretado ou removido, o alumínio se acumula no sangue, onde se liga a proteínas, tais como a albumina, e é rapidamente distribuído por todo o corpo. A sobrecarga pode levar a um acúmulo do metal no cérebro e nos ossos, gerando encefalopatia e osteodistrofia.
- A dosagem desse elemento na urina pode ser realizada para o acompanhamento das pessoas que, apesar da insuficiência renal crônica e do programa de diálise, ainda mantêm algum grau de função renal. Contudo, o presente exame não substitui a dosagem sérica de alumínio. Ademais, não se recomenda que a urina seja utilizada para o teste de screening.
- Convém lembrar que pacientes com próteses metálicas ortopédicas podem ter valores de alumínio alterados.