Outros nomes: PCR para Coqueluche, PCR para Bordetella, PCR para Pertussis, Detecção do DNA por PCR Bordetella pertussis e parapertussis
- Este exame é realizado em secreção (swab) de nasofaringe.
- É possível fazer o teste também em secreção traqueal, lavado brônquico ou broncoalveolar. Essas duas últimas coletas devem ser executadas pelo médico assistente ou previamente agendadas para coleta por um médico broncoscopista do Fleury.
- O jejum de duas horas é necessário para evitar a ocorrência de vômito durante a coleta da amostra.
- A coleta é realizada nas Unidades Campinas, Rochaverá, República do Líbano I, Paraíso, Villa-Lobos e nas Unidades Hospitalares.
Material
- Secreção (swab) de nasofaringe - receber dois FLOQSwabs em frasco de cultura de urina (tampa vermelha).
- Secreção traqueal, lavado brônquico ou lavado broncoalveolar - receber frasco estéril com um mínimo de 0,5 mL.
Estabilidade das amostras:
-- em temperatura ambiente: não aceitável;
-- sob refrigeração (2-8°C): 72 horas;
-- congelado: não aceitável.
- PCR em tempo real.
- Negativa.
- A incidência de coqueluche tem aumentado nos últimos anos, particularmente nos países que utilizam a vacina acelular, que parece conferir imunidade menos duradoura para esta doença.
- Os testes mais utilizados para o diagnóstico da doença são a cultura em meio específico e a PCR, ambas realizadas com amostra coletada da nasofaringe, sítio preferencial de colonização pelo patógeno no trato respiratório superior. A sorologia é útil para diagnosticar surtos e para esclarecer casos de negatividade da PCR e persistência do quadro clínico.
- A cultura em meio específico permite o diagnóstico até a segunda semana após o início dos sintomas e tem sensibilidade de 12% a 60%, mas sua especificidade é de 100%.
- A PCR em tempo real é o teste mais sensível. Permite o diagnóstico até a terceira semana após o início dos sintomas, tem sensibilidade de 70% a 99% e especificidade de 86% a 99%.
Em caso de negatividade da PCR, e persistência de sintomas por mais de três semanas, a sorologia com antígeno PT100 e a sorologia pareada, com intervalo de 14 dias entre as coletas, pode confirmar o diagnóstico de coqueluche.
- A PCR apresenta resultados positivos mesmo após o início da terapia antimicrobiana. Um estudo em crianças com coqueluche evidenciou que após cinco dias de tratamento a PCR manteve-se positiva em todos os pacientes. Após 14 e 21 dias de tratamento, a PCR manteve-se positiva, respectivamente, em 83% e 66% dos pacientes analisados. Para informações adicionais consultar Bidet et al. Real-Time PCR Measurement of Persistence of Bordetella pertussis DNA in Nasopharyngeal Secretions during Antibiotic Treatment of Young Children with Pertussis
J Clin Microbiol. 2008 Nov; 46(11): 3636-3638.