Outros nomes: CLORO NA URINA EM AMOSTRA ISOLADA, CLORO NA URINA, AMOSTRA ISOLADA, CLORO EM AMOSTRA ISOLADA DE URINA
- Exame realizado em amostra de urina isolada.
- Quando material enviado receber até 3 horas após coleta.
- Aliquotar 4 mL em 1 tubo de alíquota padrão com capacidade para 4 mL.
- Enviar ao Laboratório refrigerado ou, se necessário, congelar.
Estabilidade da amostra:
Temperatura ambiente: 24 horas;
Refrigerada (2-8 ºC): 7 dias;
Congelada (-20 ºC): 6 meses
Potenciométrico.
Cloro em amostra isolada de urina:
Masculino:
< 40 anos: 27-371 mEq/L
>= 40 anos: 30 - 260 mEq/L
Feminino:
< 40 anos: 20-295 mEq/L
>= 40 anos: 24 - 255 mEq/L
Cloro em amostra isolada de urina corrigida pela creatinina:
Masculino: 25-253 mEq/g creatinina
Feminino: 39 -348 mEq/g creatinina
O cloro é o principal ânion extracelular. Atua na manutenção da pressão osmótica, nos níveis de hidratação, e na neutralidade elétrica. Na ausência de distúrbios do equilíbrio ácido-base, a concentração de cloro no plasma irá geralmente seguir os níveis de sódio.
A urina é o principal modo de eliminação do cloro ingerido. Porém, sob certas condições, a excreção renal de cloro pode não refletir a ingestão, como por exemplo, durante os estados de depleção de volume extracelular, onde a excreção é reduzida.
Valores elevados indicam excreção inadequada (perda renal). A excreção urinária de sódio e cloro pode estar dissociada durante alcalose metabólica com depleção de volume, onde a excreção de sódio na urina pode ser elevado (devido à excreção renal de NaHCO3), enquanto a excreção de cloro na urina permanece baixo.
Outros fatores podem elevar o cloro na urina como: cetoacidose diabética, doença de Addison e síndrome perdedora de sal. Níveis diminuídos de urina são vistos na insuficiência cardíaca, sudorese intensa e na alcalose metabólica hipoclorêmica devido a vômitos prolongados.