Manual de exames

Cobre, plasma

Outros nomes: Cupremia, Pesquisa e dosagem no plasma cobre

Este exame não precisa ser agendado

Processamento e adequação da amostra

Atenção: O tempo entre a coleta e a separação do plasma não deverá exceder 24 horas.
- Centrifugar o sangue a 2200 g por 10 minutos a 18 ºC.
- Aliquotar 2 mL de plasma em tubo de alíquota Premium de 6 mL (GREINER).
- Volume mínimo: 1 mL.

ATENÇÃO: Não utilizar o tubo de alíquota padrão de 4 mL para fazer a alíquota de envio.

ATENÇÃO: essa é a etapa mais crítica do procedimento, por isso procure seguir rigorosamente as seguintes medidas:
1. Realizar o procedimento de alíquota do plasma em um ambiente controlado (sala limpa). No caso da inexistência desse ambiente, realize o procedimento em capela ou onde a circulação de pessoas seja a menor possível.
2. Não utilizar luvas com talco.
3. Não utilizar nenhum outro tipo de material, como ponteiras, bastões de vidro etc. no contato com o soro/plasma.
4. Abrir os tubos de armazenamento e de coleta no momento exato da transferência do material. Tampar o tubo de armazenamento logo em seguida. Não deixar nenhum dos tubos abertos no local.

- Enviar o material à seção refrigerado.

Estabilidade da amostra:
Temperatura ambiente: 8 horas;
Refrigerada (2-8 °C): 30 dias;
Congelada (-20 °C): 30 dias.


Método

Espectrometria de massas com plasma indutivamente acoplado

Valor de referência

Masculino: 70 a 140 microgramas/dL
Feminino: 70 a 198 microgramas/dL




Interpretação e comentários

- O cobre sérico pode estar elevado em diversas condições, tais como doenças auto-imunes, neoplasias, anemias, infecções como febre tifóide e tuberculose, hemocromatose, cirrose biliar, talassemia e infarto do miocárdio.
- Os níveis séricos de cobre estão muito diminuídos na síndrome de Menkes e normais ou diminuídos na doença de Wilson. Ambas as condições são decorrentes de defeitos genéticos que envolvem a incorporação celular de cobre e a sua excreção hepática. A doença de Wilson se manifesta por doença hepática já na primeira década de vida e por manifestações neurológicas do tipo extrapiramidal a partir da segunda década. A doença de Menkes, por sua vez, é uma doença de herança recessiva, ligada ao cromossomo X que se caracteriza por involução neuromotora, convulsões, grave comprometimento do sistema nervoso central associado a cabelos quebradiços e descoloridos. Nessas duas doenças observa-se, em geral, níveis baixos da principal proteína transportadora sérica de cobre, a ceruloplasmina.

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