I - Material
- Esse exame é realizado em urina colhida durante 24 horas.
- Para mulheres, o ideal é não fazer a coleta durante a menstruação.
- O cliente precisa retirar, no Fleury, os frascos com conservador adequado e as instruções correspondentes.

II - Prazo para a entrega do material
- O material deve ser entregue no Fleury até 48 horas após o término da coleta.

- Homogeneizar e aferir o volume
- Medir o pH da amostra. Podem ser aceitas amostras com pH entre 5 e 7.
- Aliquotar 3 mL de urina em um tubo de alíquota padrão com capacidade para 4 mL
- Anotar volume total aferido, na ficha do cliente e no sistema de gerenciamento de amostra (essa informação é utilizada para cálculo e liberação do resultado, e sem a informação não é possível liberar o resultado)
- Enviar à seção refrigerado.

Estabilidade da amostra:
Temperatura ambiente: não aceitável;
Refrigerada (2-8ºC): 2 dias;
Congelada (-20ºC): 2 anos.

Cromatografia líquida acoplada a espectrometria de massas em tandem (LC-MS/MS)

- Cortisol livre urinário:
Masculino: 4,2 a 60,0 microg/24h
Feminino: 3,0 a 43,0 microg/24h

- Cortisona livre urinária:
Masculino: 17 a 141 microg/24h
Feminino: 15 a 122 microg/24h

Relação cortisol/cortisona: 0,11 a 0,67

A determinação do cortisol livre na urina é útil na avaliação da condição de hiperfunção adrenal (síndrome de Cushing). Muitos centros utilizam este exame como o primeiro teste de triagem para a síndrome de Cushing, devido à sua alta sensibilidade e também à sua elevada especificidade, comparáveis às do teste rápido de supressão com dexametasona e dosagens séricas. A determinação, no entanto, deve ser feita após a purificação da amostra, uma vez que dosagens diretas sofrem problemas de interferência, gerando valores falsamente elevados. A dosagem concomitante de cortisona livre urinária permite o estudo da atividade da enzima 11b-HSD2 e a pesquisa da síndrome do excesso aparente de mineralocorticoides.