Outros nomes: Creatina, dosagem em urina, Guanidinoacetato, dosagem em urina
Para mulheres, o ideal é não fazer o exame durante a menstruação.
- Amostras não colhidas no Fleury devem ser entregues em até três horas após a coleta.
- Aliquotar 2 mL em 1 tubo plástico estéril com capacidade para 4 mL
- Enviar à seção, sob refrigeração
- Volume mínimo: 0,5 mL
Estabilidade da amostra
Temperatura ambiente: não aceitável;
Refrigerada (2-8 ºC): 3 dias;
Congelada (-20 ºC): 1 ano.
Cromatografia líquida / Espectrometria de massas em tandem.
Grupo etário .............. Creatina/Creatinina .. Guanidinoacetato/Creatinina
< 1 ano ...................... 0,008 a 1,218 .............. 0,021 a 0,186
1 a 4 anos .................. 0,020 a 1,869 .............. 0,008 a 0,130
5 a 11 anos ................ 0,004 a 0,627 .............. 0,009 a 0,098
Acima de 12 anos ...... 0,003 a 0,133 .............. 0,005 a 0,131
- Esse exame é útil para o diagnóstico das síndromes de deficiência de creatina, um grupo de doenças geneticamente determinadas que leva a manifestações neurológicas de início na infância, tais como retardo do desenvolvimento, atraso mental, distonia e crises epilépticas. Valores diminuídos de creatina, associados a teores alto do seu precursor, guanidinoacetato, são característicos da deficiência da enzima guanidinoacetato N-metiltransferase (GAMT). Valores diminuídos de creatina e guanidinoacetato indicam deficiência da enzima arginina:glicina amidinotransferase (AGAT). Finalmente, na deficiência do transportador de creatina SLC6A8, os níveis de guanidinoacetato apresentam-se normais e os de creatina aumentados nos fluídos corporais, porém diminuídos nos tecidos. Essa discriminação é importante, pois permite orientar o tratamento. Os teores de creatina e o guanidinoacetato podem ser determinados no soro ou na urina, gerando informações complementares. No entanto, estes metabólitos têm valores mais estáveis no soro e, desta forma, este é o material preferido para o diagnóstico das síndromes de deficiência da creatina.