Manual de exames

Creatino quinase, Eletroforese de Isoenzimas da creatino quinase, soro

Outros nomes: Isoenzimas de CK, Isoenzimas de CPK, Eletroforese de CK, Eletroforese de CPK, Dosagem de CK-MM, Dosagem de CK-BB, Macro CK tipo 1, Macro CK tipo 2

Este exame não precisa ser agendado

Orientações necessárias

- Aguardar 30 dias para a coleta, após realizar biópsia muscular.

- Aguardar 7 dias para a coleta, após administração de qualquer tipo de medicamento por via intramuscular

- Evitar por 72h antes da coleta, a prática de exercícios físicos intensos, a exemplo de corridas de longa distância e musculação, especialmente quando estes causam dor muscular pós-exercício.

- Aguardar 72h para a coleta, após realizar eletroneuromiografia.

Processamento e adequação da amostra

- Centrifugar a 2.200 g por 10 minutos a 18 ºC
- Aliquotar 2,5 mL de soro em tubo de alíquota padrão.
- Enviar material congelado ao LARI-LARN
- Volume mínimo: 1,5 mL
- A amostra não deve apresentar hemólise, nem ser descongelada.

Estabilidade da amostra:
Temperatura ambiente: não aceitável
Refrigerada (2-8 ºC): 48 horas
Congelada (-20 ºC): 14 dias

Método

- Eletroforese, enzimático

Valor de referência

CK TOTAL:
MASCULINO (U/L) por faixa etária:
0 - 90 dias: 28 - 300 U/L
3 – 12 meses: 24 – 170 U/L
13 – 24 meses: 27 – 160 U/L
2 – 14 anos: 30 – 150 U/L
15 – 18 anos: 33 – 145 U/L
Adultos: 38 a 174 U/L

FEMININO (U/L) por faixa etária:
0 - 90 dias: 42 - 470 U/L
3 – 12 meses: 26 – 240 U/L
13 – 24 meses: 24 – 175 U/L
2 – 10 anos: 24 – 175 U/L
11 – 14 anos: 30 – 170 U/L
15 – 18 anos: 27 – 140 U/L
Adultos: 26 a 140 U/L

Exercícios extenuantes ou injeções intramusculares podem causar elevação da creatina.

CKE ISOENZIMAS:

Fração BB: Não detectado
Fração MB: Inferior a 5%
Fração MM: 95 a 100%

Interpretação e comentários

A creatino quinase (CK) é uma enzima composta por duas subunidades formadoras de dímeros (M e B) originando 3 isoenzimas (CK-MM. CK-MB e CK-BB). O tecido cerebral contém predominantemente CK-BB (ou CK1). O músculo esquelético contém quase que exclusivamente CK-MM (ou CK3). O miorcárdio contém cerca de 30% de CK-MB (ou CK2). A isoenzima CK-MB pode apresentar elevação significativa, por exemplo, no infarto agudo do miocárdio (IAM). As isoenzimas de CK possuem mobilidade eletroforética distintas. A CK1 possui maior mobilidade eletroforética e se movimente mais rapidamente em relação ao ânodo. Em contrapartida, a CK3 possui menor mobilidade e se movimenta mais lentamente. A CK2 possui mobilidade intermediária. A separação das isoenzimas permite determinar a fração predominante nas situações onde se observa a elevação da atividade da CK sérica. O exame também é útil na caracterização da macro-CK (tipo 1 e tipo 2). A macro-CK tipo 1 possui mobilidade eletroforética intermediária entre a CK2 e CK3. Já a macro-CK tipo 2 (ou CK mitocondrial) tem migração mais próxima à CK3.

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