Manual de exames

Detecção de Streptococcus, por método molecular, Vários Materiais

Outros nomes: ESTREPTOCOCO DO GRUPO B PCR, STREPTOCOCCUS DO GRUPO B PCR, GBS PCR, BETA HEMOLÍTICO DO GRUPO B PCR, TESTE MOLECULAR PARA ESTREPTOCOCO DO GRUPO B, PESQUISA DE@STREPTOCOCCUS AGALACTIAE, POR METODO MOLECULAR, STREPTOCOCCUS POR PCR, DETECCAO DE STREPTOCOCCUS DO GRUPO B, POR PCR, PESQUISA DE STREPTOCOCCUS DO GRUPO B@POR PCR, GBS POR PCR, PESQUISA DE GBS POR PCR, STREPTOCOCCUS AGALACTIAE POR PCR, PESQUISA DE@ESTREPTOCOCO BETA-HEMOLITICO PCR, S. agalactiae PCR

Este exame não precisa ser agendado

Orientações necessárias

Este exame é indicado para avaliar colonização vaginal e/ou retal por Streptococcus agalactiae em gestantes.
- A cliente deve realizar higiene íntima habitual com água e sabonete, somente externamente.
- A coleta é feita preferencialmente entre a 35ª e a 37ª semana de gestação, mas, desde que indicado pelo médico assistente, pode ser realizada em qualquer idade gestacional.

Atenção: Se o exame foi solicitado juntamente com o exame Cultura de Secreção Vaginal, a cliente precisa seguir as instruções de preparo da Cultura de Secreção Vaginal.

- Nas 48 horas anteriores ao exame, é necessário seguir os cuidados abaixo:
Não fazer uso de creme e/ou óvulo vaginal que contenham antibiótico, ducha e/ou lavagem interna
Não ter feito exame ginecológico com toque e/ou Ultra-som transvaginal.

Processamento e adequação da amostra

- Receber 1 swab de tampa branca para o material vaginal e outro swab de tampa branca para o material retal (caso tenha sido solicitado).
- Enviar o material em saco plástico tipo ZIP à temperatura ambiente, para a Seção de Métodos Moleculares.

Atenção:

- Caso o exame venha acompanhado de siglas da seção MIC e o material seja compartilhado (exemplo: abertura de STREPTOPCR e WFUNGO), enviar o material para Microbiologia com o protocolo de envio de amostras compartilhadas entre setores.


Estabilidade da amostra
Temperatura ambiente: 48 horas;
Refrigerado (2-8 ºC): 72 horas.

Método

Reação em Cadeia da Polimerase (PCR) em tempo real após enriquecimento em caldo seletivo

Valor de referência

Indetectável em gestantes

Interpretação e comentários

- A pesquisa do DNA de Streptococcus agalactiae (GBS ou Estreptococo beta-hemolítico do grupo B) é o teste mais sensível para a avaliação de colonização do trato genital e do trato digestório em gestantes.
- Em estudo nacional recente realizado por Silveira e colaboradores evidenciou uma sensibilidade de 35,9% utilizando a PCR após enriquecimento em caldo seletivo e 22,5% utilizando apenas a cultura em caldo seletivo.
- A detecção de gestantes colonizadas por Streptococcus agalactiae (GBS ou Estreptococo beta-hemolítcio do grupo B) e a quimioprofilaxia intraparto nas mulheres colonizadas por essa bactéria formam a estratégia mais racional para diminuir a incidência de doença em neonatos.
- Os fatores de risco mais relevantes são febre intraparto (temperatura axilar acima de 38ºC), bacteriúria por GBS, prematuridade (menos de 37 semanas), crianças nascidas de mães com idade inferior a 20 anos, colonização materna, história de doença por GBS na gestação anterior e tempo de ruptura de membrana prolongado (acima de 18 horas). A existência de alguns desses fatores, porém, já constitui indicação absoluta da quimioprofilaxia, como é o caso da bacteriúria por GBS na gestação atual, da prematuridade, da febre intraparto, da bolsa rota há mais de 18 horas e da história de infecção por GBS na gestação anterior.
- Os índices de colonização em gestantes variam de 10% a 30%, conforme a população estudada.
- A cultura rotineira de secreção vaginal pode detectar esse patógeno, mas não tem a sensibilidade ideal, havendo, portanto, a necessidade do uso de um meio de enriquecimento específico. Outro fato relevante é que a colonização pode, às vezes, ocorrer apenas no trato gastrointestinal, devendo também ser cultivada rotineiramente uma amostra retal.
- Os materiais clínicos habitualmente colhidos para a realização desta análise são o swab do intróito vaginal e o swab retal. A coleta deve ser realizada entre a 35ª e a 37ª semana de gestação, uma vez que esse intervalo apresenta os melhores valores preditivos negativo (97%) e positivo (85%). Existem casos em que há indicação de fazer o exame em mulheres com menos semanas de gestação, por exemplo, em gravidez de alto risco.
- Não há necessidade de tratar gestantes colonizadas, mas, sim, de realizar quimioprofilaxia no início do trabalho de parto. Estudos americanos mostram que 1-2% das crianças nascidas de mães com GBS e não submetidas à quimioprofilaxia desenvolvem doença. A quimioprofilaxia é capaz de reduzir em trinta vezes a incidência de doença neonatal por GBS.

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