Outros nomes: Detecção por PCR do DNA fetal para sexo fetal, Sexagem fetal, DNA fetal no sangue materno (APENAS SEXO DO BEBÊ)
- Este exame não necessita de preparo.
I - Critérios de realização
- Este exame é realizado somente com solicitação médica.
- Se seu médico ou você quer o exame para pesquisar Síndromes (ex: Síndrome de Down), checar se no pedido está especificado que é para avaliação de síndromes. Caso não esteja, realizar a troca do pedido.
- O teste deve ser realizado somente com idade gestacional igual ou superior a oito semanas.
- O teste não deve ser realizado em receptor de transplante de medula óssea.
- O teste não deve ser realizado em pacientes submetidas infusão de linfócitos paternos ou imunização com linfócitos paternos.
Atenção: resultado de exame não pode ser antecipado.
- Dentro de, no máximo, quatro horas após a coleta, centrifugar o material a 2.200 g por dez minutos, sob uma temperatura de 18 °C.
- Não manusear a amostra.
- Enviar o material refrigerado à seção, juntamente com o termo de ciência assinado pela cliente.
- A estabilidade da amostra pode ser garantida apenas nas seguintes condições:
-- por 48 horas sob refrigeração (2-8 ºC);
-- por 15 dias sob congelamento (-20 ºC).
- Em temperatura ambiente, o sangue não se mantém estável para a presente análise.
- Reação em cadeia da polimerase (PCR) em tempo real.
- Sexo masculino: presença dos marcadores DYS14 e SRY.
- Sexo feminino: ausência dos marcadores DYS14 e SRY.
- A determinação do sexo fetal por meio da análise do sangue materno é possível graças à presença de DNA fetal livre, de origem predominantemente placentária, no espaço intravascular materno. A concentração relativa do DNA fetal no plasma da gestante aumenta com a progressão da gravidez, indo de 3,4%, no primeiro trimestre, até 6,2%, no último trimestre.
- Este teste detecta a presença de marcadores do cromossomo Y. O DYS 14, que aparece em múltiplas cópias e confere maior sensibilidade ao teste, e o SRY, que está presente em cópia única e dá maior especificidade à análise. A identificação de sequências do cromossomo Y no plasma materno indica que o feto é do sexo masculino, enquanto sua ausência sugere que se trata de feto do sexo feminino.
- Recomenda-se que o teste de sexagem fetal seja feito com idade gestacional igual ou superior a oito semanas, quando o índice de acertos alcança 99% - sensibilidade de 98,5% especificidade de quase 100% para a detecção do sexo masculino e sensibilidade de quase 100% e sensibilidade de 98,5% para a detecção do sexo feminino. Gestações anteriores não interferem no resultado deste exame, uma vez que o DNA fetal circulante é rapidamente eliminado após o parto.
- Em gestações múltiplas, um resultado indicativo de sexo masculino sugere que pelo menos um dos fetos seja desse sexo. Já um resultado indicativo de sexo feminino sugere que todos os bebês sejam desse sexo.
- Uma vez que se baseia na detecção de sequências do cromossomo Y, o exame não deve ser realizado em gestantes que tenham recebido transplante de medula óssea de doador do sexo masculino ou transfusão de sangue nos últimos três meses. O teste também não pode ser usado para confirmar o diagnóstico de gravidez nem para fundamentar decisões relativas à existência de risco genético já estabelecido na família (por exemplo, presença de doenças com herança ligada ao cromossomo X).
- O teste pode ser inconclusivo caso a quantidade de DNA livre circulante seja insuficiente. Nessas situações, a coleta de uma nova amostra é solicitada para a repetição do exame, com duas semanas de intervalo.