Outros nomes: ELASTASE FECAL, ELASTASE PANCREATIVA FECAL
"I - Informações sobre o exame:
- Este teste tem utilidade na avaliação da função exócrina do pâncreas e é realizado em amostra de fezes.
II - Critérios de realização:
- O exame não deve ser feito na vigência de diarréia líquida.
- Caso tenha recebido contraste radiológico oral, o cliente tem de aguardar 72 horas para colher a amostra.
- É necessário retirar um frasco para coleta de fezes em uma das unidades do Fleury.
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" Fezes, no volume mínimo equivalente ao de uma semente de ervilha (100 mg), acondicionado em frasco sem conservante;
- O teste não deve ser feito na vigência de diarreia líquida.
- Enviar para o setor de Parasitologia refrigerado 2 a 8°C.
Estabilidade da amostra:
- temperatura ambiente: 24 horas;
- refrigerada (2 8ºC): 72 horas;
- congelada a -20ºC: 1 ano."
´- Imunoenzimático.
- Normal: acima de 200 microgramas/g fezes
"- Por ser estável durante o trânsito intestinal, a elastase pancreática reflete a capacidade secretória exócrina do pâncreas. Assim sendo, este teste tem utilidade na detecção da insuficiência pancreática exócrina grave.
- O exame utiliza anticorpos monoclonais específicos, de modo que não sofre interferência da reposição terapêutica com elastase de origem animal. Os resultados devem ser correlacionados com métodos de imagem e com a dosagem de gordura fecal.
- Uma elastase fecal normal com imagens também normais exclui a insuficiência exócrina grave. Por outro lado, caso a elastase esteja alterada, mas não haja anormalidades nos exames de imagem, deve-se confirmar o diagnóstico com a medida de gordura nas fezes.
- A presença de alteração na quantificação de elastase fecal e nas imagens sugere pancreatite crônica. Em tais casos, convém avaliar a reposição com a dosagem de gordura fecal. Já uma elastase fecal normal com imagens alteradas sinaliza pancreatite aguda ou pancreatite crônica com insuficiência exócrina leve a moderada.
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