Outros nomes: Sequenciamento da região pré core mutante do HBV, Detecção do mutante pré core do HBV, Sequenciamento da região pré core do HBV, Pré core do HBV, HBV, seqüenciamento, mutante pré-core, Sequenciamento do vírus com mutação na região pré core Hepatite B
- Centrifugar o material, dentro de no máximo 6 horas após a coleta, por 15 minutos a 2200g, a 18°C.
- Com pipeta estéril e evitando tocar a camada de leucócitos, aliquotar todo o plasma do tubo em um tubo plástico de 4 mL estéril.
- Enviar à seção congelada.
ATENÇÃO:
- Não são aceitos plasmas hemolisados devido à interferência na metodologia.
Estabilidade da amostra:
Temperatura ambiente: não aceitável;
Refrigerada (2-8ºC): não aceitável;
Congelada (-20ºC): 1 mês.
- Sequenciamento da região pré-core do genoma do vírus da hepatite B (HBV).
- Códon 1: Ausência de mutações
- Códon 2: Ausência de mutações
- Códon 28 (nt 1896): Ausência de mutações
- Códon 29 (nt 1899): Ausência de mutações
- O teste é útil para a identificação de indivíduos com formas variantes do vírus da hepatite B, que podem estar associadas a quadros mais graves de doença hepática e a uma maior dificuldade de tratamento. Cerca de 30% dos portadores do vírus B apresentam replicação viral, mesmo na ausência do marcador HBeAg, classicamente relacionado com a multiplicação do vírus. A alteração mais frequentemente associada a esse fenômeno é a mutação pré-core, cuja presença impede a expressão do HBeAg. Em tais casos, a mutação mais comum é a G1896A, presente no códon 28. O teste desenvolvido no Fleury permite identificar essa modificação genética, assim como outras, de menor freqüência, a exemplo de deleções e mutações nos códons 1, 2 e 29. A prevalência da mutação pré-core varia conforme a região geográfica e, no Brasil, parece estar presente entre 30% e 60% dos portadores do vírus B com HBeAg negativo. A identificação das pessoas que apresentam essa mutação é importante do ponto de vista clínico, uma vez que tais indivíduos devem ser avaliados quanto aos níveis de carga viral e achados histológicos de afecção hepática. Caso tenham teores significativos de replicação viral e evidência de doença crônica no fígado, precisam ser submetidos a esquemas específicos de tratamento.
- Este exame não necessita de preparo.
Este exame é realizado somente com solicitação médica.