Manual de exames

Herpes vírus tipo 6, detecção quantitativa do DNA por PCR, plasma

Outros nomes: Herpesvirus 6, Herpes vírus humano 6

Este exame não precisa ser agendado

Orientações necessárias

- É necessário trazer documento de identidade (RG).
- Este exame pode ser realizado em plasma

Sangue:
- O cliente deve verificar se há restrição de atendimento na unidade em que pretende fazer a coleta.

Processamento e adequação da amostra

Plasma
- Centrifugar a 2200 g por 10 minutos a 18 ºC, no máximo, até 2 horas após a coleta.
- Aliquotar 1 mL de plasma em tubo plástico estéril.
- Congelar a -20 ºC


ESTABILIDADE DA AMOSTRA:
Temperatura ambiente: não aceitar
Refrigerada (2-8ºC): até 7 dias
Congelada (-20ºC): até 30 dias

Método

- Reação em Cadeia da Polimerase em tempo real (PCR em tempo real)

Valor de referência

- Inferior a 250 cópias/mL

Interpretação e comentários

O HHV-6 foi descrito originalmente em pacientes com doença linfoproliferativa e HIV, e subsequentemente foram caracterizados dois subtipos: HHV-6B, agente etiológico do exantema súbito, e HHV-6A, raramente associado à doença. Aproximadamente 40% a 50% das crianças são infectadas até o segundo ano de vida, com pico de incidência observado na faixa de 9 a 21 meses. Cerca de 90% das crianças são sintomáticas na fase aguda. A infecção congênita usualmente ocorre em 86% dos casos devido à incorporação do genoma viral em células germinativas. O alvo primário do HHV-6 são os linfócitos T CD4+, mas o vírus infecta também os linfócitos B e células NK, macrófagos e células do sistema nervoso. O vírus permanece latente em células hematopoiéticas CD34+, monócitos e macrófagos e provoca infecção persistente em células das glândulas salivares.
O período de incubação da doença é de uma a duas semanas. Em cerca de 90% dos casos há irritabilidade, febre (em média 39,6ºC) e rinorreia. Nos Estados Unidos aproximadamente 25% dos pacientes com HHV-6 apresentam exantema súbito, enquanto no Japão esse número chega a 75%. O vírus pode causar encefalite e meningite, correspondendo a até 6% desses casos em crianças. Alguns relatos de casos ainda o associam a hepatite fulminante, púrpura trombocitopênica, miocardite e síndrome hemofagocitária.
Uma vez que a reativação do HHV-6 ocorre frequentemente em pacientes transplantados, a pesquisa quantitativa do DNA no sangue é um dos testes mais úteis para avaliação da atividade da doença. Cargas virais em ascensão ou muito elevadas no geral indicam atividade da doença. Normalmente, a reativação cursa com febre e rash cutâneo precoce após o transplante e demora na pega do enxerto em indivíduos que receberam transplante de medula óssea.

A detecção de HHV-6 no liquor é extremamente sugestiva de infecção do sistema nervoso central, mas outros agentes devem ser excluídos antes de um diagnóstico definitivo, pois dados de autópsia mostram a presença concomitante de outros agentes. A presença do vírus pode ser detectada em amostras de liquor de crianças anos após a infecção aguda.

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