Manual de exames

Herpes vírus tipo 6, qualitativo por PCR, líquor

Outros nomes: Herpes vírus humano 6, qualitativo

Este exame não precisa ser agendado

Orientações necessárias

"- Não é necessário preparo para este exame.
- É necessário trazer documento de identidade (RG).
- Este exame pode ser realizado em amostras de liquor. Para outros materiais, é necessária autorização da assessoria médica.

I - Liquor
- No Fleury, a coleta desse material requer agendamento prévio.
- Amostras não colhidas no Fleury devem ser entregues em frasco estéril com tampa rosqueada, com volume mínimo de 2 mL, refrigeradas (2° a 8°C), em até 72 horas após a coleta.
"

Processamento e adequação da amostra

"Liquor
- Não centrifugar
- Enviar 2 mL de líquor, em frasco estéril, congelado.
- Volume mínimo: 1 mL.

- Estabilidade da amostra:
Temperatura ambiente: não aceitável
Refrigerada (2-8ºC): até 7 dias
Congelada (-20ºC): até 30 dias

Método

Reação em Cadeia da Polimerase em tempo real (PCR em tempo real)

Valor de referência

Não detectado (negativo)

Interpretação e comentários

"O HHV-6 foi descrito originalmente em pacientes com doença linfoproliferativa e HIV, e subsequentemente foram caracterizados dois subtipos: HHV-6B, agente etiológico do exantema súbito e HHV-6A, raramente associado a doença. Aproximadamente 40% a 50% das crianças são infectadas até o segundo ano de vida, com pico de incidência observado na faixa de 9 a 21 meses. Cerca de 90% das crianças são sintomáticas na fase aguda. A infecção congênita usualmente ocorre em 86% dos casos devido à incorporação do genoma viral em células germinativas. O alvo primário do HHV-6 são os linfócitos T CD4+, mas o vírus infecta também outros linfócitos B e NK, macrófagos e células do sistema nervoso. HHV-6 permanece latente em células hematopoiéticas CD34+, monócitos e macrófagos e infecção persistente em células das glândulas salivares.
O período de incubação da doença é de 1 a 2 semanas. Em cerca de 90% dos casos há irritabilidade, febre (em média 39,6ºC) e rinorréia. Nos Estados Unidos aproximadamente 25% dos pacientes com HHV-6 apresentam exantema súbito, enquanto no Japão esse número chega a 75%. O HHV-6 pode causar encefalite e meningite e em crianças pode corresponder a até 6% dos casos. Alguns relatos de casos associam HHV-6 a hepatite fulminante, púrpura trombocitopênica, miocardite e síndrome hemofagocitária.
Uma vez que uma grande proporção de receptores de medula óssea ou órgãos sólidos apresentam reativação do vírus, com DNA detectável no sangue periférico, é difícil confirmar que os sintomas apresentados são decorrentes da reativação da doença. Usualmente a reativação cursa com febre e rash cutâneo precoce após o transplante e demora na pega do enxerto em transplantados de medula óssea.

A detecção de HHV-6 no líquor é extremamente sugestiva de infecção do sistema nervoso central, mas outros agentes devem ser excluídos antes de um diagnóstico definitivo, pois dados de autópsia mostram a presença concomitante de outros agentes e a presença do vírus pode ser detectada em amostras de líquor de crianças anos após a infecção aguda.

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