Manual de exames

Herpes vírus tipo 7, pesquisa quantitativa do DNA por PCR, soro

Outros nomes: Herpesvirus 7, Herpes vírus humano 7

Este exame não precisa ser agendado

Orientações necessárias

- É necessário trazer documento de identidade (RG).

Processamento e adequação da amostra

- Centrifugar a 2739 g por 10 minutos a 18 ºC;
- Aliquotar 1 mL de soro em tubo plástico estéril (volume mínimo: 0,5 mL);
- Congelar a -20 ºC

- Estabilidade da amostra:
Temperatura ambiente: 48 horas
Refrigerada (2-8ºC): 7 dias
Congelada (-20ºC): 30 dias

Método

- Reação em Cadeia da Polimerase em tempo real (PCR em tempo real)

Valor de referência

- Inferior a 500 cópias/ mL

Interpretação e comentários

As infecções por HHV-7 ocorrem numa faixa etária mais avançada do que aquela observada para HHV-6, sendo a maioria das crianças infectadas na faixa etária de 2 a 5 anos. HHV-7 tem maior tropismo por linfócitos T CD4+, células dos pulmões, pele e glândulas salivares. Estas últimas funcionam como um reservatório, podendo haver eliminação do vírus na saliva por longo tempo.
A infecção primária pode ser assintomática ou associada a um quadro febril, com temperaturas de até 40,1 ºC. Sintomas menos comuns incluem aqueles relacionados a infecções do trato respiratório superior, vômitos, diarréia e rash cutâneo.
HHV-7 é também causa do exantema súbito, apesar de a maioria dos casos estarem relacionados ao HHV-6. Pode causar encefalite em indivíduos imunocompetentes ou imunossuprimidos.
O diagnóstico da infecção aguda é provável quando há:
1- detecção do DNA no sangue e ausência de anticorpos específicos da classe IgG ou títulos inferiores a 1/160;
2- detecção de anticorpos específicos da classe IgM, com ou sem detecção do DNA no sangue periférico;
Como o vírus estabelece latência em linfócitos T CD4+, cerca de 50% dos transplantados de medula óssea e 20% dos transplantados de órgãos sólidos apresentam reativação da doença, sendo possível detectar DNA viral em células mononucleares do sangue periférico.
Em pacientes imunossuprimidos, ao contrário do observado com HHV-6, os níveis de viremia não têm correlação direta com a atividade da doença. Nesse grupo de pacientes a pesquisa quantitativa do DNA viral no sangue periférico em pelo menos duas amostras, evidenciando aumento da viremia, associada à exclusão de outras etiologias, poderá permitir o diagnóstico.

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