Não é necessário preparo para este exame.

- Aliquotar 2 mL de urina em tubo de alíquota padrão.
- Encaminhar material refrigerado para o setor IMU

Volume mínimo: 1,0 ml

Estabilidade da amostra:
- Temperatura ambiente: não aceitável;
- Refrigerada: 3 dias;
- Congelada: 3 meses

Ensaio imunoenzimático (EIA)

Negativo: inferior a 0,8
Indeterminado: 0,8 a 1,2
Positivo: Igual ou superior a 1,2

O Histoplasma capsulatum é um fungo dimórfico endêmico no Brasil, em outros países da América Latina e nos Estados Unidos. A infecção ocorre por meio da inalação de microconídios, podendo ou não causar doença sintomática subsequente. A grande maioria (90%) dos indivíduos infectados permanecem assintomáticos; os casos sintomáticos variam entre uma pneumopatia auto-limitada até doença grave e disseminada, dependendo da carga fúngica inalada e do status imunológico do indivíduo. Pacientes com maior risco de doença grave incluem aqueles com disfunção de imunidade celular, como infectados por HIV, receptores de transplante de órgão sólido e portadores de doenças onco-hematológicas. A detecção do antígeno de Histoplasma na urina tem sensibilidade de 95% para doença ativa, que é mais alta em relação à cultura e à sorologia quando se trata de doença localizada. Esse método também é uma importante ferramenta para diagnóstico nos pacientes imunodeprimidos. Apresenta 97% de especificicidade, sendo descritas na literatura reações cruzadas com outras infecções fúngicas, como paracoccidioidomicose, blastomicose e coccidioidomicose. A performance dos diferentes métodos depende do quadro clínico e da resposta imunológica do paciente. As ferramentas disponíveis atualmente para o diagnóstico da Histoplasmose, além das técnicas clássicas como a cultura e a histopatologia, incluem a sorologia, a pesquisa de antígeno e a detecção molecular por PCR, a depender do quadro clínico e status imune do paciente, essas técnicas podem ser empregadas em conjunto para o diagnóstico.