Manual de exames

Imunoglobulina, Anti antígeno D

Outros nomes: Imunoglobulina anti RH, Imunoglobulina contra antígeno D, Partogama, Imunoglobulina anti-D

Este exame não precisa ser agendado

Interpretação e comentários

- A vacina previne a aloimunização, impedindo o aparecimento da doença hemolítica do recém-nascido (DHRN) em gestações posteriores em mulher grávida/ mãe Rh(D)-negativa com neonato Rh(D)-positivo ou desconhecido. Na prática, o fator Du (+) é considerado como fator Rh (+).
- A DHRN é decorrente da incompatibilidade sangüínea materno-fetal, em que anticorpos maternos contra antígenos eritrocitários fetais atravessam a placenta e promovem hemólise. Pode ocorrer por transfusão sangüínea incompatível e hemorragia materno-fetal. Sua incidência varia entre 1% e 10% das gestações. O cuidado com a DHRN exige atenção na fase pré-gestacional, para detectar mulher com risco de isoimunização, no pré-natal, para checar a instalação de DHRN, e no pós-natal, no sentido de proteger gestações futuras. Não é conhecida a ocorrência de quaisquer efeitos negativos durante a evolução da gestação e/ou do neonato após a administração da imunoglobulina anti-D.

Doses e intervalos

I Em gestação, parto e intervenções ginecológicas, a vacina deve ser aplicada em dose e intervalos que variam conforme o objetivo do tratamento:
Gestantes Rh(D)negativa com parceiro Rh(D)positivo ou desconhecido e com teste de Coombs indireto negativo:
profilaxia antes do parto: 300 mcg da 28ª à 30ª semana de gestação;
profilaxia após o parto: 300 mcg dentro de 2 a 72 horas após o parto;
após abortamento, gestação ectópica, sangramento durante a gestação, mola hidatiforme e procedimentos invasivos (biópsia de vilo corial, cordocentese e amniocentese): 300 mcg;
para a monitorização de hemorragia fetomaterna (Kleihauer) em eventos associados a trauma ou perda da integridade da barreira maternofetal (descolamento de placenta, trauma abdominal, cordocentese e placenta prévia com sangramento): 300 mcg. A idéia é associar 10 mcg de antiD para cada 0,5 mL de hemácias fetais acima de 15 mL;
em óbito intrauterino: a profilaxia é indicada, embora discutível, sendo indicado o teste de Kleihauer;
em gestações prolongadas: se a vacina for administrada com 28 semanas, o período de segurança da imunização expira após 40 semanas, razão pela qual muitos especialistas recomendam nova dose nesse período.

II Em mulheres Rhnegativas, após transfusão de sangue Rhincompatível:
De 100 a 250 mcg (500 a 1250 U.I.) para cada 10 mL de sangue transfundido (administrar em locais separados se o volume for maior que 2 mL em indivíduos com até 20 kg e se for maior que 5 mL em em indivíduos com mais de 20 kg).
I Em gestação, parto e intervenções ginecológicas, a vacina deve ser aplicada em dose e intervalos que variam conforme o objetivo do tratamento:
Gestantes Rh(D)negativa com parceiro Rh(D)positivo ou desconhecido e com teste de Coombs indireto negativo:
profilaxia antes do parto: 300 mcg da 28ª à 30ª semana de gestação;
profilaxia após o parto: 300 mcg dentro de 2 a 72 horas após o parto;
após abortamento, gestação ectópica, sangramento durante a gestação, mola hidatiforme e procedimentos invasivos (biópsia de vilo corial, cordocentese e amniocentese): 300 mcg;
para a monitorização de hemorragia fetomaterna (Kleihauer) em eventos associados a trauma ou perda da integridade da barreira maternofetal (descolamento de placenta, trauma abdominal, cordocentese e placenta prévia com sangramento): 300 mcg. A idéia é associar 10 mcg de antiD para cada 0,5 mL de hemácias fetais acima de 15 mL;
em óbito intrauterino: a profilaxia é indicada, embora discutível, sendo indicado o teste de Kleihauer;
em gestações prolongadas: se a vacina for administrada com 28 semanas, o período de segurança da imunização expira após 40 semanas, razão pela qual muitos especialistas recomendam nova dose nesse período.

II Em mulheres Rhnegativas, após transfusão de sangue Rhincompatível:
De 100 a 250 mcg (500 a 1250 U.I.) para cada 10 mL de sangue transfundido (administrar em locais separados se o volume for maior que 2 mL em indivíduos com até 20 kg e se for maior que 5 mL em em indivíduos com mais de 20 kg).

Efeitos adversos

Locais: dor ou inchaço podem ocorrer no local da injeção.
Sistêmicos: ocasionalmente, observamse sintomas como febre, reações cutâneas e calafrios. Raramente, são relatados efeitos como náusea, vômito, malestar, cefaléia e dificuldade respiratória, assim como reações cardiovasculares e reações alergóides/anafilactóides.
Outros efeitos: a administração de imunoglobulina supre a pessoa com uma ampla gama de anticorpos, que podem causar resultados falsopositivos, em particular nos testes para a determinação do tipo sangüíneo, nos testes de anticorpo e no teste de Coombs.

Composição

Cada 1 mL da imunoglobulina contém:
conteúdo de IgG: pelo menos 95%;
anticorpos para eritrócitos D(Rho): pelo menos 250 mcg, o que equivale a 1.250 UI.

Orientações necessárias

Informações sobre o produto:
-- Uso pediátrico e adulto sem limite inferior ou superior de idade.
-- É necessário apresentar receita médica para a aplicação da imunoglobulina humana anti-D.
Indicação de uso:
-- Prevenção da isoimunização ao RhD em mulheres RhD-negativo
-- Tratamento de pessoas RhD-negativo após transfusões incompatíveis de sangue RhD-positivo ou outros produtos contendo células vermelhas do sangue.
-- O produto não se destina ao uso em indivíduos RhD-positivo ou em indivíduos já imunizados ao antígeno RhD.
Faixas etárias de indicação: não há restrição de idade.
Restrições:
-- Hipersensibilidade (anafilaxia) à substância ativa ou a qualquer um dos excipientes
-- Hipersensibilidade (anafilaxia) a imunoglobulinas humanas.
-- Via intramuscular é contraindicada em casos de trombocitopenia grave ou outros distúrbios de hemostasia.
Gestação: a imunoglobulina anti-Rh(D) é administrada durante a gestação e imediatamente após o parto.
Lactação: a imunoglobulina anti-Rh(D) pode ser administrada durante a lactação; no caso de uso pós-parto, a imunoglobulina humana anti-D deve ser administrada somente para a mãe - não deve ser administrada no recém-nascido.
ATENÇÃO: o preço da imunoglobulina se refere sempre a uma dose unitária.
Locais e horários de aplicação: A aplicação da imunoglobulina é realizada após entrevista médica nas Unidades:
-- Alphaville: de segunda a sexta, das 07:00 às 17:30; aos sábados das 07:00 às 12:00; Domingos: serviço fechado.
-- Anália Franco II: de segunda a sexta, das 07:00 às 18:00; aos sábados das 07:00 às 12:00; Domingos: serviço fechado. -- Atendimento Móvel: de segunda a sábado, mediante agendamento prévio, conforme disponibilidade da agenda; Domingos: serviço fechado.
-- Braz Leme: de segunda a sexta, das 07:00 às 18:00; aos sábados das 07:00 às 12:00; Domingos: serviço fechado.
-- Campo Belo: de segunda a sexta, das 07:00 às 18:00; aos sábados das 07:00 às 12:00; Domingos: serviço fechado.
-- Itaim: de segunda a sexta, das 07:00 às 18:00; aos sábados das 07:00 às 12:00; domingo fechado
-- Morumbi: de segunda a sábado, das 07:00 às 12:00; Domingos: serviço fechado.
-- República do Líbano I: de segunda a sexta, das 07:00 às 18:00; aos sábados das 07:00 às 12:30; aos domingos das 07:00 às 12:00.
-- Paraiso: de segunda a sexta, das 07:00 às 18:00; aos sábados das 07:00 às 18:00; aos domingos das 07:00 às 12:00.
-- Rochaverá: de segunda a sábado, das 07:00 às 12:00; Domingos: serviço fechado.
--Santo André II: de segunda a sexta, das 07:00 às 18:00; aos sábados das 07:00 às 12:00; domingo fechado
-- Villa Lobos: de segunda a sexta, das 07:00 às 12:00; aos sábados das 07:00 às 12:00; Domingos: serviço fechado.
Atendimento móvel
Quando a aplicação da imunoglobulina for através do Atendimento Móvel:
-- Favor digitalizar a carteirinha de vacinação e/ou pedido médico e encaminhar o arquivo para o e-mail Pedido Móvel ([email protected]) - o título do e-mail deve conter o nome completo do cliente.
-- É necessário, para a realização da imunoglobulina, uma entrevista médica a ser realizada pelo telefone no período de 24-48hs uteis antes da data do agendamento.


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