Outros nomes:
Este exame é realizado em material obtido por biópsia/ressecção cirúrgica, fixado em formol a 10% (preferencialmente tamponado) ou em fragmentos de tecidos incluídos em bloco de parafina, acompanhados da cópia do laudo original.
- NÃO SÃO ACEITOS MATERIAIS FIXADOS EM OUTROS MEIOS. (como Bouin, ou álcool por exemplo).
- O TEMPO DE FIXAÇÃO DEVE SER DE 06 A 72h.
- Preferencialmente, o material deve ser enviado ao laboratório com até 24 horas após a coleta.
- Enviar o material para à seção em temperatura ambiente.
-Fragmentos de tecidos seccionados de 2 a 3 micras são desparafinizados, hidratados e submetidos a reação automatizada no equipamento BENCHMARK ULTRA-VENTANA (Roche).
Trata-se de exame qualitativo baseado na interpretação da reação imunoistoquímica por médico patologista treinado.
O teste é considerado positivo para FOLR1 se 75% ou mais de células tumorais viáveis apresentarem expressão de membrana moderada (2+) ou forte (3+).
O teste será considerado negativo para FOLR1 se menos de 75% de células tumorais viáveis apresentarem expressão de membrana moderada (2+) ou forte (3+)
O teste será considerado inconclusivo ou não avaliável se houver artefatos pré-analíticos que invalidam a reação.
Fonte: VENTANA FOLR1 (FOLR1-2.1) RxDx Assay Interpretation Guide for Epithelial Ovarian, Fallopian Tube, or Primary Peritoneal Cancer, 2025.
O FOLR1 (receptor alfa de folato) é uma glicoproteína de membrana com função de receptor para a vitamina B9 do complexo B (também chamada de folato) cuja superexpressão é detectada em tumores malignos epiteliais, particularmente o carcinoma seroso de alto grau de origem em ovários, tubas uterinas ou primário de peritônio, em contraste aos tecidos normais, que apresentam expressão limitada ou ausente.
Desta forma, o teste imunoistoquímico para FOLR1 é um ensaio qualitativo destinado a identificação de subgrupo de pacientes portadores de câncer epitelial de ovário, tuba ou peritônio, elegíveis ao tratamento direcionado com mirvetuximabe-soravtansina (ELAHERE). A reação revela a existência ou não de expressão dessa proteína, bem como sua intensidade e distribuição em percentual. Os critérios que determinam o teste positivo incluem expressão maior ou igual a 75% de células tumorais com intensidade de coloração de membrana moderada ou superior (2+ ou 3+), em amostras tumorais que contenham no mínimo 100 células neoplásicas viáveis.
A fixação inadequada, processos de descalcificações e outras condições adversas de preparo do bloco de parafina podem interferir nesta análise.