Manual de exames

Manganês, plasma

Outros nomes: Manganês, pesquisa e dosagem no plasma

Este exame não precisa ser agendado

Processamento e adequação da amostra

ATENÇÃO:
Quando solicitado dosagem de MANGANES e outros metais plasma na mesma ficha, tais como: COBRE, AL, SELENIO, ZINCO, CROMO, NIQUEL e NIQUELTE a alíquota deve ser realizada em tubo estéril PADRÃO, 6 mL - GREINER.
NÃO usar tubo padrão transporte 4mL - GREINER
Essa é a etapa mais crítica do procedimento, por isso procure seguir rigorosamente as seguintes medidas:
1. Realizar esse procedimento em um ambiente controlado (sala limpa). No caso da inexistência desse ambiente, realize o procedimento em capela ou onde a circulação de pessoas seja a menor possível.
2. Não utilizar luvas com talco.
3. Não utilizar nenhum outro tipo de material, como ponteiras, bastões de vidro, etc., no contato com o soro/plasma.
4. Abrir os tubos de armazenamento e de coleta no momento exato da transferência do material. Tampar o tubo de armazenamento logo em seguida. Não deixar nenhum dos tubos abertos no local desnecessariamente.

Método

Espectrometria de massas com plasma indutivamente acoplado

Valor de referência

- Normal: até 1,6 µg/L
- Nível tóxico: a partir de 5,4 µg/L

Interpretação e comentários

- O exame é útil para o diagnóstico de deficiência de manganês ou de intoxicação por esse micronutriente, que regula a função de diversas proteínas envolvidas com a maturação de colágeno e o metabolismo de lípides e hidratos de carbono.
- O manganês está presente em diversos alimentos, razão pela qual sua deficiência em pessoas com dieta livre nunca foi documentada. Contudo, a restrição do aporte do metal em dietas parenterais pode ocasionar redução da síntese de colesterol, alterações ósseas e, em crianças, retardo de crescimento. Nessas situações, portanto, a dosagem ajuda o clínico no controle dos níveis séricos de manganês.
- Por sua vez, a intoxicação por manganês decorre de exposição ocupacional em mineração ou metalurgia, usualmente por inalação, e de condições que comprometam a excreção biliar, como se observa na hepatopatia colestática, além de estar associada à hemodiálise.
- Qualquer que seja sua origem, o excesso desse metal no organismo cursa com anorexia, fraqueza, insônia, dificuldade de memorização, dores musculares, rigidez, distonia e quadro neurológico semelhante ao da doença de Parkinson, com tremores e alteração da marcha. Pode ainda haver alterações comportamentais, tais como episódios de mania, alucinação, apatia, depressão e confusão.
- O diagnóstico de intoxicação por manganês é sugerido pela clínica e pela ressonância magnética de crânio, que mostra alteração do sinal do globo pálido nas seqüências T1, e confirmado por meio da dosagem do metal no soro ou no plasma.

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