Outros nomes:
- Centrifugar a 2200 g por 10 minutos a 18 ºC ***
- Não aliquotar;
- Enviar à área técnica em temperatura ambiente.
Estabilidade da amostra:
Temperatura ambiente: 8 horas;
Refrigerada(2-8 ºC): 7 dias;
Congelada(-20 ºC): 3 meses.
***Obs: Para Hospitais a centrifugação pode ser realizada a 18°C em 2.200 g durante 06 minutos.
- Imunoensaio turbidimétrico.
Indicador de risco cardiovascular
Abaixo de 0,1 mg/dL: risco baixo
De 0,1 e 0,3 mg/dL: risco intermediário
Acima de 0,3 mg/dL: risco aumentado
Indicador de processos infecciosos e/ou inflamatórios
De 1,0 e 5,0 mg/dL: encontrado em infecções virais e processos inflamatórios leves
De 5,1 e 20,0 mg/dL - encontrado em infecções bacterianas e processos inflamatórios sistêmicos
Acima de 20,0 mg/dL - encontrado em infecções graves, grandes queimados e em politraumatismo
Como proteína de fase aguda
- A proteína C reativa (PCR) é uma das principais proteínas de fase aguda, pois sua concentração pode aumentar precocemente de 10 a 100 vezes nas primeiras 24 horas de processos infecciosos e inflamatórios, infarto do miocárdio, neoplasia, etc. Esse marcador tem utilidade no seguimento terapêutico das doenças reumáticas, principalmente na febre reumática, na qual seu reaparecimento pode sugerir nova agudização do processo, e nas vasculites sistêmicas, nas quais pode servir de parâmetro para o acompanhamento do tratamento. Em algumas circunstâncias, a dosagem de PCR pode ser usada para discriminar processo infeccioso bacteriano, quando está elevada, de processo infeccioso viral, quando permanece em níveis baixos.
Como indicador de risco para doença cardiovascular
- Devido à sua alta sensibilidade (limite de detecção de 0,03 mg/dL), a dosagem de PCR ultra-sensível pode ser utilizada para avaliar o risco cardiovascular de forma independente dos outros fatores de risco já conhecidos. Hoje se sabe que metade de todos os infartos do miocárdio ocorre em pessoas com níveis normais de lipídios. Vários estudos têm mostrado que o risco aumentado se associa com níveis de PCR superiores a 0,11 mg/dL, o que está relacionado com as evidências recentes de que a aterosclerose é, em parte, uma doença inflamatória. De qualquer modo, quando combinada a outros exames, como a relação colesterol total/HDL-colesterol, a dosagem de PCR ganha um efeito aditivo, aumentando consideravelmente o valor preditivo do cálculo do risco. O fato é que a PCR é considerada atualmente o marcador independente mais forte, superando a apolipoproteína B-100 e a homocisteína, entre outros. O achado de valores elevados, acima de 0,3 mg/dL, quando usada para a finalidade de determinação de risco cardiovascular, deve ser confirmado por nova dosagem em três a seis semanas, para afastar a existência de um processo inflamatório ou infeccioso subjacente
- Este exame não necessita preparo.