Outros nomes: Triglicérides dosagem pós prandial, Triglicérides dosagem duas horas após o almoço, TG pós prandial
- O cliente deve manter sua dieta habitual nos cinco dias que antecedem a realização deste exame, mas sem ingerir bebidas alcoólicas nas últimas 72 horas.
- Caso tenha de fazer algum procedimento que necessite de dieta específica e/ou de preparo intestinal, o cliente precisa realizar este exame antes de iniciar o preparo ou três dias após o procedimento.
- O cliente deve evitar a prática de exercício físico vigoroso nas 24 horas que antecedem a coleta de sangue.
- Na data que antecede o exame, para aqueles que praticam diariamente algum tipo de exercício físico, deve-se solicitar que a prática de exercício seja de leve intensidade ou, se possível, a suspensão da atividade física.
- A amostra precisa ser colhida duas horas após o início do almoço ou conforme solicitação médica. No primeiro caso, o tempo deve ser cronometrado a partir do começo da refeição.
- Independentemente da situação, a coleta tem de ser feita o mais próximo possível do período especificado pelo médico.
- Se a dosagem de triglicérides de jejum também tiver sido solicitada e a de triglicérides pós-prandial não puder ser realizada no mesmo dia, deve haver um intervalo máximo de até 60 horas entre as duas coletas.
- Aguardar 30 minutos.
- Centrifugar a 2.200 g, por 10 minutos, a 18ºC.
- Não aliquotar.
- Enviar o material à seção em temperatura ambiente.
- O volume ideal de soro para a análise é de 1 mL e o volume mínimo, de 0,5 mL.
- A análise pode ser feita em plasma com heparina sódica ou lítica.
- Estabilidade da amostra:
-- temperatura ambiente: 2 dias;
-- refrigerada (2-8ºC): 7 dias;
-- congelada (-20ºC): 1 ano.
- Enzimático colorimétrico.
- Não está definido um valor referencial para a dosagem de triglicérides pós-prandial.
- Os triglicérides são formados pela esterificação do glicerol com três ácidos graxos, constituindo-se em uma das gorduras de interesse na avaliação do metabolismo lipídico.
- A dosagem de triglicérides pode ser realizada para estudar o metabolismo lipídico, para calcular o VLDL-colesterol, para determinar o risco de pancreatite, para avaliar eventual hipertrigliceridemia secundária ao uso de drogas anti-hipertensivas e para analisar a eficiência de tratamentos de redução dos níveis dessa gordura.
- Considerando que há grande variação biológica, de cerca de 20%, é importante que o raciocínio clínico não se baseie em dosagens isoladas. Mudanças na dieta e na atividade física e o uso de bebidas alcoólicas são as causas mais frequentes de grandes variações nos níveis de triglicérides.
- De acordo com a IV Diretriz Brasileira Sobre Dislipidemias e Prevenção da Aterosclerose do Departamento de Aterosclerose da Sociedade Brasileira de Cardiologia, publicada em 2007, na síndrome metabólica, os indivíduos geralmente apresentam um quadro de dislipidemia, com triglicérides elevados, HDL-colesterol baixo, partículas de LDL-colesterol pequenas e densas e hiperlipidemia pós-prandial, acompanhado de resistência à insulina e hipertensão arterial sistêmica, o que eleva significativamente o risco de eventos coronarianos.