Outros nomes: Vacina para herpes zoster, Vacina para zoster, Zostavax, Vacina para prevenção da neurite pós herpética, Vacina varicela zoster, Vacina contra vírus da varicela zoster
Esta vacina foi desenvolvida para uso em adultos acima de 50 anos.
- A aplicação do imunizante é realizada após entrevista médica nas unidades:
-- Alphaville: de segunda a sexta, das 07h às 17h45, aos sábados das 07h às 12h.
-- Anália Franco II: de segunda a sexta, das 07h às 12h, aos sábados das 07h às 12h.
-- Braz Leme: de segunda a sexta, das 07h às 12h, aos sábados das 07h às 12h.
-- Campo Belo: de segunda a sexta, das 07h às 12h, aos sábados das 07h às 12h.
-- Atendimento Móvel: – Conforme disponibilidade da agenda.
-- República do Líbano I: de segunda à sexta das 07h às 18h e aos sábados e domingos das 07h às 12h.
-- Paraiso: de segunda a sexta, das 07h às 18h, aos sábados das 07h às 17h, aos domingos das 07h às 11h.
-- Morumbi: de segunda a sexta, das 07h às 12h, aos sábados das 07h às 12h.
-- Rochaverá: de segunda a sexta, das 07h às 12h, aos sábados das 07h às 12h
- Há restrições para a aplicação do produto nas seguintes condições:
-- gestação;
-- hipersensibilidade grave (reação anafilática) a qualquer componente da vacina, incluindo gelatina e neomicina;
-- vigência de febre e/ou processo infeccioso agudo, embora se trate de restrição relativa, devendo ser avaliada no momento da aplicação;
-- estados de imunossupressão primários ou secundários, tais como leucemias, linfomas e tratamentos de outros tipos de cânceres;
-- após ou durante o uso de corticoterapia em doses elevadas, por período superior a 14 dias (em tais casos, para receber a vacina, o cliente deve aguardar um mês após o término da terapia);
-- tratamento com outros imunossupressores (nessa situação, o intervalo tem de ser de três meses entre o término da medicação e a aplicação do imunizante);
- Importante:
- Indivíduos portadores do HIV, mesmo que estejam em tratamento, não devem receber a vacina. Não há dados suficientes na literatura que autorizem o uso do produto nessa população.
- Observação:
- O preço da vacina refere-se sempre a cada dose.
Quando a aplicação da vacina for através do Atendimento Móvel:
- Favor digitalizar a carteirinha de vacinação e/ou pedido médico e encaminhar o arquivo para o e-mail Pedido Móvel ([email protected]), no título do e-mail deve conter o nome completo.
- Para menores de 12 anos o envio da carteira de vacinação é OBRIGATÓRIO. Este documento é necessário para a entrevista médica que será realizada no período de 24hs – 48hs uteis antes da data do agendamento.
- Para maiores de 70 anos o envio da receita médica é OBRIGATÓRIO. Este documento é necessário para a entrevista médica que será realizada no período de 24hs – 48hs uteis antes da data do agendamento.
Tratase de vacina em dose única.
Não há dados que indiquem a necessidade de novas aplicações no futuro, mas, por se tratar de produto de uso recente, mais informações sobre periodicidade de doses devem ser aguardadas.
Importante: em relação ao último episódio de herpes zoster e a vacinação para zoster, o Canadá (NACI) e o Reino Unido (Green Book) recomendam intervalo de um ano entre o episódio da doença e a vacinação para evitar uma possível interferência no desenvolvimento de anticorpos no vacinado. O CDC recomenda a vacinação de idosos com episódios anteriores de herpes zoster sem fazer menção ao intervalo de tempo entre o HZ anterior e a vacinação atual. Em resumo, optamos por seguir a recomendação do intervalo de um ano, mas deveremos analisar individualmente os casos que comparecerem com prescrição médica.
Caso o cliente esteja em uso de aciclovir/antiviral, esta medicação deve ser suspensa 24 horas antes da aplicação da vacina e até 14 dias após a vacinação, a fim de evitar interferência na resposta vacinal.
Os efeitos adversos são locais e gerais e incluem:
eritema, dor, sensibilidade e edema locais (muito comuns);.
hematoma, prurido, calor e cefaleia (comuns).
Em estudos póscomercialização da vacina, foram relatados casos de erupções cutâneas, artralgia, mialgia, urticária, adenopatia transitória e reações anafiláticas.
- O herpes-zóster é uma manifestação da reativação do vírus varicela-zoster (VVZ), que, na infecção primária, causa a catapora (varicela). Após o processo infeccioso inicial, o agente permanece latente na raiz dorsal ou nos gânglios sensoriais cranianos até que encontre condições para se reativar.
- Apesar de a erupção bolhosa ser a manifestação mais característica da doença, o sintoma debilitante mais frequente é a dor, que pode ocorrer durante o pródromo, a fase eruptiva aguda e a fase pós-herpética da infecção. Existe a possibilidade de que a dor e o desconforto sejam prolongados e incapacitantes e diminuam a qualidade de vida e a capacidade funcional até um grau equivalente ao de doenças debilitantes, como insuficiência cardíaca congestiva, infarto do miocárdio, diabetes mellitus tipo 2 e depressão maior.
- A incidência, a frequência e a gravidade do herpes-zóster e de suas complicações aumentam drasticamente com a idade - dois terços dos casos são observados em indivíduos a partir de 50 anos. Em estudos recentes nos Estados Unidos, estimou-se que o risco da doença seja de 30% na população geral, durante toda a vida. Prevê-se que, aos 85 anos, 50% das pessoas apresentem um episódio de herpes-zóster. Como se não bastasse, de 70% a 80% das hospitalizações decorrentes da infecção ocorrem em indivíduos imunocompetentes.
- O herpes-zóster pode estar associado a complicações sérias, como neurite pós-herpética, cicatrizes, superinfecção bacteriana, paralisia neuronal motora, pneumonia, encefalite, síndrome de Ramsay-Hunt, comprometimento visual, perda de audição e óbito.
- Complicação grave mais comum e causa de morbidade relacionada ao herpes-zóster no hospedeiro imunocompetente, a neuralgia pós-herpética (NPH) tem prevalência estimada em 500.000 a 1.000.000 de casos na população norte-americana. Sua frequência e sua gravidade se elevam com a idade, ou seja, a NPH pode se complicar em 25% a 50% dos casos de herpes-zóster em pacientes a partir de 50 anos.
- O risco de desenvolver o herpes-zóster parece estar relacionado a uma diminuição da imunidade específica ao VVZ. A vacina atenuada mostrou aumentar a imunidade específica contra o vírus, a qual, acredita-se seja o mecanismo de proteção do organismo contra a doença e suas complicações.
Eficácia da vacina
- No Estudo de Prevenção do Zóster (EPZ), controlado por placebo e duplo-cego com a referida vacina, 38.546 indivíduos a partir dos 60 anos foram distribuídos, de maneira randômica, para receber dose única do imunizante ou uma dose de placebo e acompanhados quanto ao desenvolvimento de herpes-zóster por 3,1 anos, em média (entre um dia e 4,9 anos). A randomização foi estratificada por idade, em grupos de 60 a 69 e ?70 anos. O estudo avaliou igualmente a gravidade da dor.
- A vacina reduziu significativamente o risco de desenvolvimento de herpes-zóster e neuralgia pós-herpética, em comparação ao placebo. Além disso, reduziu de modo expressivo a dor aguda e crônica relacionada à infecção, medida pela escala de impacto da doença associada à manifestação dolorosa da doença.
- A eficácia geral do imunizante na prevenção do herpes-zóster foi de 51,3% em todas as faixas etárias estudadas, tendo alcançado 63,9%, entre 60 e 69 anos, e 37,6%, acima de 70 anos. Pode-se dizer que a vacina tem uma eficácia baixa neste último grupo, mas, em relação à prevenção de neurite pós-herpética, observou-se que, na população geral, a eficácia chegou a 66,5%, tendo ficado em 65,7%, entre 60 e 69 anos, e em 66,8%, acima da sétima década de vida. Ainda, em outro estudo com indivíduos entre 50 e 60 anos, foi observada eficácia da vacina de 69,8% nessa faixa etária.
- Não há um consenso mundial sobre a melhor idade para fazer a vacina. De acordo com o Advisory Committee on Immunization Practices, dos EUA, e com um comitê semelhante no Canadá, o produto está indicado a partir dos 60 anos, porém, a critério médico, pode ser aplicado desde os 50 anos. No Reino Unido, o imunizando tem sido disponibilizado a partir dos 70 anos. No Brasil, a tendência é a de que a vacina seja recomendada para o calendário do idoso. No Fleury, pode ser aplicada a partir dos 50 anos, de acordo com os dados da bula. Diante de prescrição expressa do médico, há possibilidade de imunizar indivíduos abaixo dessa idade, desde que o médico e o cliente estejam cientes de que o uso é off label.
- Devido ao pouco conhecimento sobre os riscos do produto durante períodos de imunossupressão, a vacina está contraindicada em pacientes com HIV ou qualquer outra condição que resulte em imunodepressão significativa (doenças hematológicas em atividade, quimioterapia, uso de imunomoduladores para tratamento de doenças reumatológicas ou inflamatórias, etc.).
Cada dose de 0,65 mL contém: pelo menos 19.400 UFP (Unidades Formadoras de Placa) de vírus da varicela zóster
(VVZ) da cepa Oka/Merck.
Excipientes: sacarose, gelatina (suína hidrolisada), ureia, cloreto de sódio, levoglutamato de sódio
monoidratado, fosfato de sódio dibásico, fosfato de potássio monobásico, cloreto de potássio, componentes
residuais de células MRC5 incluindo DNA e proteína, traços de neomicina e soro de bezerro. O produto não
contém conservantes.
Diluente: água para injetáveis.