Manual de exames

Varicella-zoster Vírus, por PCR, quantitativo, sangue total

Outros nomes: HZV (HERPES ZOSTER VÍRUS, Catapora PCR, Herpes Zoster quantitativo, Pesquisa de Herpes Zoster por PCR. Varios materiais, Herpes Zoster quantitativo, por PCR., Herpes Zoster por PCR., Quantitativo herpes vírus humano 3

Este exame não precisa ser agendado

Orientações necessárias

- É necessário apresentar documento de identidade (RG).
- Este exame pode ser realizado somente em sangue. Em outros materiais, está indicada a PCR qualitativa.

Processamento e adequação da amostra

Sangue:
- Não centrifugar
- Enviar o material no próprio tubo de coleta, refrigerado.

- Estabilidade da amostra:
Sangue
Temperatura ambiente: 48 horas
Refrigerada (2-8ºC): 7 dias
Congelada (-20ºC): não aceitável

Método

- PCR em Tempo Real (Reação em Cadeia da Polimerase em tempo real)

Valor de referência

- Inferior a 800 cópias/mL

Interpretação e comentários

- A fase aguda da infecção pelo vírus varicela-zóster (VVZ) ocorre usualmente em crianças e, na maioria dos indivíduos, tem evolução benigna e autolimitada. Após a infecção primária, o vírus permanece latente nos gânglios das raízes nervosas dorsais, podendo haver reativação.
- A apresentação clínica clássica da reativação é de erupção vesicular unilateral, com topografia de um único dermátomo. Pode ocorrer em qualquer faixa etária, embora seja mais frequente em idosos ou imunossuprimidos, e é conhecida como herpes-zóster. Outras manifestações secundárias incluem paralisia motora, síndrome de Guillain-Barré, mielite transversa e miosite.
- Em pacientes imunossuprimidos, na fase aguda ou nas reativações, as complicações mais frequentes são a disseminação cutânea e/ou visceral, como encefalite e pneumonite, as quais usualmente surgem cerca de três a cinco dias após o aparecimento das primeiras lesões cutâneas, mas podem ocorrer mesmo na ausência destas.
- Cerca de um terço das crianças imunossuprimidas, e particularmente aquelas com doenças linfoproliferativas, que adquirem a infecção por VVZ, evoluem com hepatite, pneumonite ou meningoencefalite. Nos adultos, a população de maior risco é a submetida a tratamento com globulina antitimócito ou a transplante alogênico de células-tronco hematopoéticas ou, ainda, aquela com doença do enxerto contra hospedeiro.
- O diagnóstico da varicela e do herpes-zóster é eminentemente clínico, estando os testes diagnósticos indicados para elucidação dos quadros cutâneos incaracterísticos e das complicações viscerais.
- A PCR é particularmente útil para o diagnóstico das encefalites e pneumonites, além das ceratites e úlceras de córnea relacionadas ao VVZ. Apesar da sensibilidade elevada, um resultado negativo não exclui o diagnóstico.

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