A apneia do sono é um distúrbio caracterizado por interrupções na respiração durante o sono, que podem durar de alguns segundos a minutos e ocorrer várias vezes por hora.
Segundo a Associação Brasileira do Sono, cerca de 33% dos adultos sofrem de alguma forma de distúrbio do sono, sendo a apneia um dos mais comuns.
Essa condição não apenas compromete a qualidade do sono, mas também aumenta o risco de doenças cardiovasculares, como hipertensão, acidente vascular cerebral e cardiopatia, síndrome metabólica e diabetes, entre outras consequências clínicas.
A apneia do sono pode ser causada por diversos fatores, sendo classificada principalmente em dois tipos: apneia obstrutiva do sono (AOS) e apneia central do sono (ACS).
A AOS é a forma mais comum e ocorre quando há um bloqueio físico no fluxo de ar, frequentemente devido ao relaxamento dos músculos da garganta que suportam as estruturas moles, como a úvula e a língua.
Já a ACS é caracterizada pela falta de esforço respiratório devido a uma falha na comunicação entre o cérebro e os músculos respiratórios.
Fatores de risco incluem obesidade, alterações de estrutura craniofacial, alterações de vias aéreas superiores, histórico familiar de apneia do sono, fumo, consumo excessivo de álcool e idade acima de 40 anos.
O diagnóstico de apneia do sono começa com uma avaliação clínica detalhada e a realização de exames específicos.
O médico coleta informações completas sobre a saúde do paciente, prestando atenção a sintomas como excesso de sono durante o dia, cansaço, redução da atenção e da memória, ronco alto e pausas na respiração percebidas por outra pessoa.
Além disso, testes como a polissonografia, que monitora as funções corporais durante o sono, são importantes para confirmar a presença e a gravidade da apneia.
O exame mais eficaz para diagnóstico da apneia do sono é a polissonografia.
Realizado em um laboratório do sono ou, em alguns casos, em casa, o exame consiste em monitorar várias funções corporais durante o sono, incluindo atividade elétrica cerebral, movimentos dos olhos e das pernas, frequência cardíaca, movimentos respiratórios e níveis de oxigênio no sangue.
Esse exame permite não apenas a confirmação do diagnóstico de apneia do sono, mas também a determinação de sua gravidade, sendo importante para a recomendação do tratamento mais adequado.
Para saber mais sobre a polissonografia, entre em contato com a Clínica Felippe Mattoso.
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